A densitometria óssea é um exame amplamente conhecido por avaliar a saúde óssea em adultos, especialmente na prevenção e diagnóstico de osteoporose. Contudo, esse exame também pode ser indicado para crianças em situações específicas. Você sabia disso? Neste artigo, explicamos quando e por que a densitometria óssea pode ser realizada em crianças, além de trazer informações importantes sobre sua função e preparo.
O que é a densitometria óssea?
A densitometria óssea é um exame simples, rápido e indolor que utiliza baixa radiação para medir a densidade mineral dos ossos. O objetivo principal é avaliar se há perda de massa óssea ou alterações na saúde óssea que possam predispor a fraturas ou outras condições.
Embora seja mais comum em adultos, especialmente após os 50 anos, a densitometria também tem um papel fundamental na avaliação da saúde óssea em crianças, ajudando no diagnóstico de doenças que afetam o desenvolvimento e a força dos ossos.
Quando a densitometria óssea é indicada para crianças?
A densitometria óssea não é um exame de rotina para crianças, mas pode ser solicitada em casos específicos, como:
- Doenças crônicas que afetam os ossos:
- Crianças com condições como osteogênese imperfeita (ossos frágeis) podem precisar do exame para monitorar a densidade óssea.
- Uso prolongado de medicamentos:
- O uso de corticoides ou outros medicamentos que impactam a saúde óssea pode justificar a realização do exame.
- Distúrbios metabólicos:
- Crianças com doenças que afetam o metabolismo ósseo, como hiperparatireoidismo ou raquitismo, podem se beneficiar do monitoramento com a densitometria.
- Histórico de fraturas frequentes:
- Crianças que apresentam múltiplas fraturas com traumas leves devem ser avaliadas para identificar possíveis alterações na densidade óssea.
- Doenças nutricionais:
- Distúrbios alimentares, como anorexia, ou deficiências nutricionais graves, como falta de cálcio ou vitamina D, são fatores de risco para a saúde óssea.
- Outras condições médicas:
- Doenças como diabetes tipo 1, fibrose cística e artrite juvenil podem causar alterações ósseas e justificar o exame.
Como é feito o exame em crianças?
O procedimento em crianças é semelhante ao dos adultos, mas com algumas adaptações para torná-lo mais confortável e seguro. O exame geralmente é realizado na região lombar da coluna e no corpo inteiro, excluindo a cabeça.
O equipamento utiliza uma quantidade mínima de radiação, tornando-o seguro para pacientes pediátricos. Além disso, profissionais especializados garantem que o ambiente seja acolhedor e que a criança entenda o processo, reduzindo o medo ou ansiedade.
A importância do diagnóstico precoce
Identificar alterações na densidade óssea ainda na infância é essencial para garantir um tratamento eficaz e prevenir complicações a longo prazo. Muitos problemas ósseos podem ser tratados com mudanças na dieta, suplementação de cálcio e vitamina D, exercícios físicos e, em alguns casos, medicamentos.
Como se preparar para o exame?
A densitometria óssea não requer um preparo especial. No entanto, é importante:
- Evitar o uso de roupas com metais (zíperes, botões) na região a ser examinada.
- Informar ao médico sobre medicamentos que a criança esteja usando.
- Garantir que a criança esteja confortável e tranquila no momento do exame.
Consulte um especialista
Se você notar sinais de fragilidade óssea em seu filho ou se ele possui alguma condição que pode afetar o desenvolvimento ósseo, converse com o pediatra ou com um médico especialista. A saúde óssea é fundamental para o crescimento e a qualidade de vida da criança.
Conclusão:
Embora a densitometria óssea seja mais comum em adultos, ela pode ser uma ferramenta indispensável no diagnóstico e monitoramento de condições ósseas em crianças. Quando realizada de forma adequada e sob orientação médica, contribui para a saúde e o bem-estar desde cedo.
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